Jesus Cristo de Nazaré, (possível data da crucificação)[1][2][3] (b. cerca de 4 aC)

Jesus (c. 4 aC – 30 ou 33 dC), também conhecido como Jesus de Nazaré ou Jesus Cristo, foi um pregador e líder religioso judeu do primeiro século. Ele é a figura central do cristianismo, a maior religião do mundo. A maioria dos cristãos acredita que ele é a encarnação de Deus Filho e o esperado messias (o Cristo), profetizado na Bíblia hebraica.

Praticamente todos os estudiosos modernos da antiguidade concordam que Jesus existiu historicamente. A busca pelo Jesus histórico gerou alguma incerteza sobre a confiabilidade histórica dos Evangelhos e sobre quão perto o Jesus retratado no Novo Testamento reflete o Jesus histórico, já que os únicos registros da vida de Jesus estão contidos nos Evangelhos. Jesus era um judeu galileu, que foi batizado por João Batista e começou seu próprio ministério. Seus ensinamentos foram inicialmente conservados por transmissão oral e ele próprio era muitas vezes referido como "rabino". Jesus debateu com outros judeus sobre como melhor seguir a Deus, engajou-se em curas, ensinou em parábolas e reuniu seguidores. Ele foi preso e julgado pelas autoridades judaicas, entregue ao governo romano e crucificado por ordem de Pôncio Pilatos, o prefeito romano de Jerusalém. Após sua morte, seus seguidores acreditaram que ele ressuscitou dos mortos, e a comunidade que eles formaram acabou se tornando a Igreja primitiva. As doutrinas cristãs incluem as crenças de que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu de uma virgem chamada Maria, realizou milagres, a Igreja Cristã, morta por crucificação como sacrifício para alcançar a expiação do pecado, ressuscitou dos mortos e ascendeu ao Céu, de onde retornará. Comumente, os cristãos acreditam que Jesus capacita as pessoas a se reconciliarem com Deus. O Credo de Nicéia afirma que Jesus julgará os vivos e os mortos antes ou depois de sua ressurreição corporal, um evento ligado à Segunda Vinda de Jesus na escatologia cristã. A grande maioria dos cristãos adora Jesus como a encarnação de Deus Filho, a segunda das três pessoas da Trindade. Uma pequena minoria de denominações cristãs rejeita o Trinitarianismo, total ou parcialmente, como não-bíblico. O nascimento de Jesus é comemorado anualmente em 25 de dezembro como Natal. Sua crucificação é homenageada na Sexta-feira Santa e sua ressurreição no Domingo de Páscoa. A era do calendário mais amplamente usada no mundo – em que o ano atual é 2022 AD/CE – é baseada na data aproximada de nascimento de Jesus. Jesus também é reverenciado em outras religiões. No Islã, Jesus (muitas vezes referido por seu nome corânico ʿĪsā) é considerado o penúltimo profeta de Deus e o messias. Os muçulmanos acreditam que Jesus nasceu de uma virgem, mas não era Deus nem filho de Deus. O Alcorão afirma que Jesus nunca afirmou ser divino. A maioria dos muçulmanos não acredita que ele foi morto ou crucificado, mas que Deus o levantou para o céu enquanto ele ainda estava vivo. Em contraste, o judaísmo rejeita a crença de que Jesus era o messias esperado, argumentando que ele não cumpriu as profecias messiânicas e não era divino nem ressuscitado.