O calendário juliano entra em vigor como o calendário civil do Império Romano, estabelecendo 1º de janeiro como a nova data do novo ano.

O calendário juliano, proposto por Júlio César em AUC 708 (46 aC), foi uma reforma do calendário romano. Entrou em vigor em 1º de janeiro AUC 709 (45 aC), por edital. Foi projetado com a ajuda de matemáticos e astrônomos gregos, como Sosígenes de Alexandria.

O calendário tornou-se o calendário predominante no Império Romano e posteriormente na maior parte do mundo ocidental por mais de 1.600 anos até 1582, quando o Papa Gregório XIII promulgou uma pequena modificação para reduzir a duração média do ano de 365,25 dias para 365,2425 dias e assim corrigiu a deriva do calendário juliano em relação ao ano solar. A adoção mundial deste calendário revisado, que ficou conhecido como calendário gregoriano, ocorreu nos séculos seguintes, primeiro nos países católicos e posteriormente nos países protestantes do mundo cristão ocidental.

O calendário juliano ainda é usado em partes da Igreja Ortodoxa Oriental e em partes da Ortodoxia Oriental, bem como pelos berberes. O calendário juliano tem dois tipos de anos: um ano normal de 365 dias e um ano bissexto de 366 dias. Eles seguem um ciclo simples de três anos normais e um ano bissexto, dando um ano médio de 365,25 dias. Isso é mais do que o valor real do ano solar de 365,24219 dias (o valor atual, que varia), o que significa que o calendário juliano ganha um dia a cada 128 anos. Para qualquer evento durante os anos de 1901 a 2099 inclusive, sua data de acordo com o calendário juliano é 13 dias atrás da data gregoriana correspondente.