Em 30 de junho de 2013, manifestantes se reuniram para derrubar o presidente egípcio Mohamed Morsi –o primeiro presidente eleito após a Revolução de 25 de Janeiro, em 2011– exatamente um ano após o início da presidência. Os protestos em massa foram uma resposta ao Tamarod, uma petição que alegava ter reunido mais de 29 milhões de assinaturas e que foi instigada em abril do mesmo ano, exigindo a demissão imediata de Morsi e seu governo. A revolta levou a um golpe de estado conduzido pelo exército egípcio para corresponder ao clamor dos manifestantes. O exército egípcio postulou que a Revolta de 30 de Junho foi a maior demonstração na história do Egito, reunindo aproximadamente 32 milhões de manifestantes. A declaração supracitada foi baseada nos números dos manifestantes escaneados por helicópteros por todo o Egito. Contudo, muitos refutaram essa proclamação, sugerindo que o número de manifestantes na Revolta de 30 de Junho contra o presidente Morsi foi amplamente exagerado. Um estudo estatístico aproximado concernente à reunião em massa de 30 de junho divulgou que o número de manifestante por todo o Egito mal excedeu um milhão.