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  5. Os 75.000 Voluntários do Presidente Lincoln

Eventos em 15 de abril na história

Os 75.000 Voluntários do Presidente Lincoln
1861abr, 15

O presidente Abraham Lincoln pede 75.000 voluntários para reprimir a insurreição que logo se tornou a Guerra Civil Americana.

Abraham Lincoln, cujo nome ecoa na história como o 16º presidente dos Estados Unidos, foi uma figura monumental que moldou o destino de sua nação durante um dos períodos mais tumultuosos. Nascido em 12 de fevereiro de 1809, ele dedicou sua vida ao serviço público até seu trágico assassinato em 15 de abril de 1865. Como advogado e estadista, Lincoln liderou os Estados Unidos através da devastadora Guerra Civil Americana, uma prova severa da unidade do país. Seus esforços incansáveis não apenas resultaram na preservação da União, mas também na abolição da escravidão, na consolidação do governo federal e na modernização da economia norte-americana, deixando um legado indelével de liberdade e unidade.

Primeiros Anos e a Formação de um Líder Autodidata

A história de Lincoln é uma narrativa quintessencial americana de superação. Ele nasceu na pobreza, em uma modesta cabana de madeira em Kentucky, e cresceu na desafiadora fronteira, principalmente em Indiana. A vida na fronteira, com suas privações e a falta de acesso formal à educação, forçou Lincoln a se tornar um homem autodidata. Com uma sede insaciável por conhecimento, ele devorou livros sempre que podia, o que pavimentou seu caminho para a advocacia. Essa formação incomum, combinada com sua aguçada inteligência e ética de trabalho, permitiu-lhe ascender na vida pública. Ele se tornou um líder proeminente do Partido Whig, serviu como legislador no estado de Illinois e, posteriormente, como congressista dos EUA por Illinois.

O Retorno à Política e a Ascensão Republicana

Em 1849, após cumprir seu mandato no Congresso, Lincoln retornou à prática da advocacia. Contudo, a política o chamaria de volta com urgência. A Lei Kansas-Nebraska de 1854, que abria a possibilidade de expansão da escravidão para novos territórios através do princípio da "soberania popular", o indignou profundamente. Lincoln via na escravidão uma mancha moral e uma ameaça existencial aos princípios fundadores da nação. Esse descontentamento o impulsionou de volta à arena política em 1854, onde rapidamente se tornou uma figura central no recém-formado Partido Republicano, um partido abertamente oposto à expansão da escravidão. Sua eloquência e suas convicções ganharam destaque nacional durante os célebres debates para o Senado em 1858 contra Stephen Douglas. Embora não tenha vencido essa eleição, os debates o elevaram ao cenário político nacional. Dois anos depois, em 1860, Lincoln candidatou-se à presidência, conquistando uma vitória decisiva nos estados do Norte. Contudo, essa vitória foi vista por muitos elementos pró-escravidão no Sul como uma ameaça direta ao seu modo de vida e à instituição da escravidão. Em resposta, os estados do Sul começaram a se separar da União, um ato que culminaria na formação dos Estados Confederados da América. Para garantir sua independência, as forças confederadas dispararam contra Fort Sumter, um forte da União na Carolina do Sul, um ato que marcou o início da Guerra Civil. Em resposta, Lincoln convocou forças para reprimir a rebelião e restaurar a União.

Liderança Durante a Guerra Civil: Desafios e Triunfos

Como um republicano moderado, Lincoln enfrentou o colossal desafio de navegar por um emaranhado de facções internas, que incluíam aliados e oponentes tanto do Partido Democrata quanto do Republicano. Seus aliados, os "Democratas da Guerra" e os "Republicanos Radicais", exigiam um tratamento severo aos confederados do Sul. Por outro lado, os democratas anti-guerra, pejorativamente conhecidos como "Copperheads", desprezavam Lincoln e suas políticas, enquanto elementos pró-confederados irreconciliáveis tramavam seu assassinato. Lincoln demonstrou uma maestria política notável, gerenciando essas facções ao explorar suas inimizades mútuas, distribuindo cuidadosamente o patrocínio político e, crucialmente, apelando diretamente ao povo americano para o apoio à causa da União. Seu famoso Discurso de Gettysburg, proferido em 1863, é um exemplo notável de sua capacidade de inspirar, evocando sentimentos nacionalistas, republicanos, igualitários, libertários e democráticos, ressignificando a luta como uma busca por "um novo nascimento de liberdade". Ele supervisionou pessoalmente a estratégia e as táticas no esforço de guerra, incluindo a seleção e substituição de generais até encontrar líderes eficazes como Ulysses S. Grant. Lincoln também implementou um bloqueio naval rigoroso sobre o comércio do Sul, uma tática vital para sufocar a economia confederada. Em Maryland, um estado-chave na fronteira, suspendeu o habeas corpus para garantir a segurança da capital, Washington D.C., uma medida controversa, mas que ele considerava necessária em tempos de guerra. Sua diplomacia foi testada no "Caso Trent", onde ele evitou com sucesso a intervenção britânica no conflito. O ponto alto de sua presidência foi a Proclamação de Emancipação, emitida em 1863, que declarava livres os escravos nos estados confederados em rebelião. Mais do que um ato moral, foi uma astuta estratégia de guerra que desestabilizou o Sul e abriu caminho para que ex-escravos pudessem servir no Exército e na Marinha da União. Ele também encorajou os estados fronteiriços a proibir a escravidão e, com sua visão de uma nação unida e livre, impulsionou a Décima Terceira Emenda à Constituição dos Estados Unidos, que finalmente aboliu a escravidão em todo o país.

O Legado e o Sacrifício Final

Em meio à guerra, Lincoln conseguiu sua própria e bem-sucedida campanha de reeleição em 1864, um testemunho da confiança do povo em sua liderança. Após a vitória da União, seu foco se voltou para a cura de uma nação devastada pela guerra, com uma visão de reconciliação e não de retribuição. No entanto, o destino interveio tragicamente. Em 14 de abril de 1865, poucos dias após o fim oficial da guerra em Appomattox, enquanto assistia a uma peça no Teatro Ford em Washington, D.C., com sua esposa Mary, Abraham Lincoln foi fatalmente baleado pelo simpatizante confederado John Wilkes Booth. Sua morte, um ato de vingança e desespero, chocou a nação e o mundo. Lincoln é lembrado como um mártir da liberdade e um herói dos Estados Unidos. Ele é consistentemente classificado como o maior, ou um dos maiores, presidentes na história americana, cujo legado de unidade e liberdade ressoa até hoje.

A Eclosão da Guerra Civil: Um Ponto de Viragem

O início da Guerra Civil Americana foi um momento crítico na história dos EUA. Em 15 de abril de 1861, após o bombardeio e a rendição de Fort Sumter pelas forças confederadas, o Presidente Abraham Lincoln convocou uma milícia de 75.000 homens para servir por três meses, com o objetivo de reprimir a rebelião. Esta ação, no entanto, aprofundou a divisão na nação. Vários estados escravistas que ainda não haviam se separado – especificamente Virgínia, Arkansas, Carolina do Norte e Tennessee, conhecidos como os estados do "Upper South" – recusaram-se a enviar tropas contra seus vizinhos escravistas já confederados (Carolina do Sul, Mississippi, Flórida, Alabama, Geórgia, Louisiana e Texas). Como resultado direto da convocação de Lincoln, esses estados também declararam sua secessão dos Estados Unidos e se juntaram aos Estados Confederados da América. Os estados fronteiriços de Missouri e Kentucky, embora admitidos pela Confederação como os 12º e 13º estados respectivamente, não se separaram totalmente do controle da União, permanecendo divididos e servindo como campos de batalha cruciais. Maryland e Delaware, outros estados escravistas, permaneceram firmemente na União durante toda a guerra, desempenhando um papel vital na segurança da capital federal e na estratégia geral da União.

Perguntas Frequentes sobre Abraham Lincoln

Qual foi a maior conquista de Abraham Lincoln?
A maior conquista de Abraham Lincoln é amplamente considerada a preservação da União durante a Guerra Civil Americana e a abolição da escravidão nos Estados Unidos. Sua liderança manteve o país unido e garantiu que os princípios de liberdade e igualdade se estendessem a todos os cidadãos.
Por que Abraham Lincoln foi assassinado?
Abraham Lincoln foi assassinado por John Wilkes Booth, um ator famoso e simpatizante fervoroso da Confederação. Booth acreditava que o assassinato de Lincoln desestabilizaria o governo da União e, de alguma forma, reavivaria a causa confederada, embora a guerra já tivesse terminado.
Qual a importância da Proclamação de Emancipação?
A Proclamação de Emancipação, emitida em 1863, foi um documento crucial que declarou livres os escravos nos estados confederados em rebelião. Sua importância reside não apenas no seu impacto moral, mas também estratégico, pois transformou a Guerra Civil em uma luta pela liberdade, incentivou os escravos a buscar a liberdade e permitiu que homens negros se alistassem nas forças da União, mudando o curso do conflito e pavimentando o caminho para a 13ª Emenda.
Como Lincoln conseguiu ascender da pobreza à presidência?
Lincoln conseguiu ascender através de sua notável autodidaxia e sua incansável ambição. Ele estudou direito por conta própria, construiu uma carreira jurídica sólida e demonstrou uma perspicácia política aguçada que o levou à legislatura estadual, ao Congresso e, finalmente, à presidência. Sua inteligência, integridade e habilidades de oratória foram fundamentais para sua ascensão.
Qual o significado do Discurso de Gettysburg?
O Discurso de Gettysburg, proferido em 1863, é um dos pronunciamentos mais icônicos da história americana. Nele, Lincoln rededicou a nação aos seus princípios fundadores de liberdade e igualdade, homenageou os soldados que sacrificaram suas vidas e ressignificou a Guerra Civil como uma luta para garantir que "o governo do povo, pelo povo, para o povo, não pereça da Terra". Ele solidificou a visão de uma nação unida sob esses ideais.

Referências

  • Abraham Lincoln
  • Os 75.000 Voluntários do Presidente Lincoln
  • guerra civil Americana

Escolha Outra Data

Eventos em 1861

  • 19jan

    Geórgia (estado dos EUA)

    Guerra Civil Americana: a Geórgia se une à Carolina do Sul, Flórida, Mississippi e Alabama ao declarar a secessão dos Estados Unidos.
  • 21jan

    Jefferson Davis

    Guerra Civil Americana: Jefferson Davis renuncia ao Senado dos Estados Unidos.
  • 20abr

    Robert E. Lee

    Guerra Civil Americana: Robert E. Lee renuncia a sua comissão no Exército dos Estados Unidos para comandar as forças do estado da Virgínia.
  • 8mai

    Richmond, Virgínia

    Guerra Civil Americana: Richmond, Virgínia é nomeada a capital dos Estados Confederados da América.
  • 6set

    Ulysses S. Grant

    Guerra Civil Americana: Forças sob o comando do general da União Ulysses S. Grant capturam sem derramamento de sangue Paducah, Kentucky, dando à União o controle da foz do rio Tennessee.

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