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Mortes em 30 de março

Rainha Elizabeth A Rainha Mãe
2002mar, 30

Rainha Elizabeth A Rainha Mãe

Rainha Elizabeth A Rainha Mãe do Reino Unido (n. 1900)

Uma Vida de Dever e Dedicação: A Rainha Elizabeth, a Rainha Mãe

Elizabeth Angela Marguerite Bowes-Lyon, nascida em 4 de agosto de 1900, embarcou em uma jornada de vida extraordinária que a transformaria de uma jovem aristocrata escocesa na amada Rainha Consorte do Reino Unido e dos Domínios da Comunidade Britânica. Entre 11 de dezembro de 1936 e 6 de fevereiro de 1952, ela permaneceu ao lado de seu marido, o Rei George VI, servindo seu país com uma graça e resiliência notáveis. Ela também carregou o título de última Imperatriz da Índia, desde a ascensão de seu marido como Rei-Imperador em 1936 até a dissolução do Raj Britânico em agosto de 1947, marcando uma era de transição histórica. Após a morte de George VI, para evitar qualquer confusão com sua filha e sucessora, a Rainha Elizabeth II, ela se tornou carinhosamente conhecida como Rainha Elizabeth, a Rainha Mãe, um título que ressoa até hoje como símbolo de longevidade e serviço.

Infância e o Noivado Inesperado

Nascida em uma família da nobreza britânica, os Condes de Strathmore e Kinghorne, Elizabeth Bowes-Lyon desfrutou de uma infância privilegiada, mas com os pés no chão. Seu charme e vivacidade a tornaram uma figura popular nos círculos sociais. Sua vida tomou um rumo decisivo em 1923, quando, após três pedidos persistentes, aceitou a proposta de casamento de Albert, o Duque de York, o segundo filho do Rei George V e da Rainha Mary. Ela inicialmente hesitou em entrar para a família real, ciente das restrições e do escrutínio que viriam com o papel. No entanto, o amor de Albert e a promessa de uma vida dedicada um ao outro e ao serviço público acabaram por convencê-la.

Como Duquesa de York, Elizabeth e seu marido, juntamente com suas filhas, as Princesas Elizabeth e Margaret, personificaram uma imagem tradicional e reconfortante de família e dever público, em contraste com a vida mais boêmia de outros membros da realeza na época. A duquesa rapidamente conquistou o coração do público britânico, assumindo uma variedade de compromissos públicos com uma dedicação incansável e, notavelmente, com um semblante sempre alegre, o que lhe rendeu o apelido de "a Duquesa Sorridente".

A Crise da Abdicação e o Chamado ao Dever Real

O destino, no entanto, tinha outros planos. Em 1936, o mundo foi abalado pela crise da abdicação, quando o irmão mais velho de Albert, o Rei Eduardo VIII, optou por renunciar ao trono para se casar com a americana divorciada Wallis Simpson. Este evento sem precedentes empurrou Albert, um homem naturalmente tímido e com dificuldades de fala, para a linha de frente da monarquia. Com a abdicação, Elizabeth inesperadamente se viu elevada ao papel de Rainha Consorte. Foi um peso imenso, uma responsabilidade que nem ela nem seu marido haviam antecipado ou desejado, mas que aceitaram com um profundo senso de dever para com o país e a Coroa. Seu apoio inabalável foi crucial para George VI, ajudando-o a superar sua insegurança e a abraçar seu novo papel com dignidade.

Rainha em Tempos de Guerra: Um Símbolo de Resiliência

Antes do início da Segunda Guerra Mundial, a Rainha Elizabeth acompanhou seu marido em importantes viagens diplomáticas à França e à América do Norte, fortalecendo laços e preparando o terreno para os desafios que viriam. Contudo, foi durante a guerra que seu verdadeiro espírito de liderança e resiliência brilhou mais forte. Enquanto Londres era bombardeada pela Blitz, a Rainha e o Rei se recusaram a evacuar, optando por permanecer no Palácio de Buckingham, mesmo quando o palácio foi atingido por bombas. Sua famosa declaração: "Estou feliz por termos sido bombardeados. Agora podemos olhar o East End nos olhos", tornou-se um grito de guerra para a nação. Seu espírito aparentemente indomável, suas visitas às áreas devastadas e sua comunicação direta com o povo britânico forneceram um apoio moral inestimável, transformando-a em um símbolo potente de resistência e esperança em meio à adversidade. Não é à toa que Adolf Hitler a descreveu como "a mulher mais perigosa da Europa".

Pós-Guerra, Viuvez e o Papel de Matriarca Real

Com o fim da guerra, a Grã-Bretanha embarcou em um período de reconstrução, mas a saúde do Rei George VI, abalada pelo estresse do conflito e pelo peso do trono, começou a deteriorar-se. Em 1952, Elizabeth ficou viúva aos 51 anos, um momento de profunda dor pessoal e uma enorme transição para a monarquia. Sua filha mais velha, a então Princesa Elizabeth, com apenas 25 anos, ascendeu ao trono como Rainha Elizabeth II, inaugurando uma nova era. A partir desse momento, a ex-Rainha Consorte assumiu o título de Rainha Elizabeth, a Rainha Mãe, desempenhando um papel vital de apoio e conselho para sua jovem filha soberana.

Após a morte da Rainha Mary em 1953, a Rainha Mãe foi amplamente vista como a incontestável matriarca da família real britânica. Ela continuou a ser um membro consistentemente popular da família, mesmo em momentos em que outros membros enfrentavam baixos níveis de aprovação pública. Com sua inconfundível marca de charme e dignidade, ela manteve uma vida pública ativa, participando de centenas de compromissos anuais e sendo patrona de inúmeras organizações, até poucos meses antes de seu falecimento. Sua vitalidade era lendária, e ela celebrou seu 100º aniversário com grande pompa e carinho por parte do público.

Um Legado de Longevidade e Serviço Inabalável

A Rainha Elizabeth, a Rainha Mãe, faleceu em 30 de março de 2002, aos notáveis 101 anos de idade, apenas sete semanas após a perda de sua filha mais nova, a Princesa Margaret, um golpe profundamente sentido por ela. Sua morte marcou o fim de uma era, uma vida que se estendeu por mais de um século e testemunhou as maiores transformações do século XX. Seu legado é o de uma mulher que personificou o dever, a resiliência e o serviço inabalável à Coroa e ao povo britânico. Ela permaneceu uma figura amada e respeitada, um pilar de estabilidade e uma fonte constante de inspiração, deixando uma marca indelével na história da monarquia e da nação.

Perguntas Frequentes (FAQs) sobre a Rainha Elizabeth, a Rainha Mãe

Quem foi Elizabeth Angela Marguerite Bowes-Lyon?
Ela foi a Rainha Consorte do Rei George VI do Reino Unido e, após a morte de seu marido, ficou conhecida como Rainha Elizabeth, a Rainha Mãe, para distinguir-se de sua filha, a Rainha Elizabeth II. Ela foi uma figura central na monarquia britânica por mais de 70 anos.
Qual foi o seu papel durante a Segunda Guerra Mundial?
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Rainha Elizabeth tornou-se um poderoso símbolo de resiliência e coragem para o povo britânico. Ela se recusou a deixar Londres durante a Blitz, visitou áreas bombardeadas e seu espírito inabalável ofereceu apoio moral crucial à nação em tempos de grande adversidade.
Por que ela era chamada de "Rainha Elizabeth, a Rainha Mãe"?
Após a morte de seu marido, o Rei George VI, em 1952, sua filha, Elizabeth II, ascendeu ao trono. Para evitar confusão entre as duas Rainhas Elizabeth, a Rainha Consorte viúva adotou o título de Rainha Elizabeth, a Rainha Mãe. O título também reflete seu status como mãe da soberana reinante.
Quantos anos ela tinha quando faleceu?
A Rainha Elizabeth, a Rainha Mãe, faleceu em 30 de março de 2002, aos notáveis 101 anos de idade, vivendo por mais de um século e sendo uma das mais longevas membros da realeza britânica.
Qual era sua relação com o Rei Eduardo VIII e Wallis Simpson?
A Rainha Elizabeth era cunhada do Rei Eduardo VIII. A abdicação de Eduardo VIII para se casar com a americana divorciada Wallis Simpson foi um evento que mudou dramaticamente a vida dela e de seu marido, Albert (futuro George VI), pois os levou inesperadamente ao trono. Embora a abdicação tenha sido uma fonte de tensão e um desafio para a família real, ela e seu marido aceitaram o dever que lhes foi imposto.
Quando ela se tornou Imperatriz da Índia?
Ela se tornou Imperatriz da Índia em 11 de dezembro de 1936, no momento da ascensão de seu marido, George VI, ao trono como Rei-Imperador. Ela manteve este título até agosto de 1947, quando a Índia obteve sua independência e o Raj Britânico foi dissolvido.

Referências

  • Rainha Elizabeth A Rainha Mãe

Escolha Outra Data

Eventos em 2002

  • 16jan

    Osama bin Laden

    O Conselho de Segurança da ONU estabelece por unanimidade um embargo de armas e o congelamento de bens de Osama bin Laden, da Al-Qaeda e dos demais membros do Talibã.
  • 4abr

    Guerra Civil Angolana

    O governo angolano e os rebeldes da UNITA assinam um tratado de paz que põe fim à Guerra Civil Angolana.
  • 14abr

    Hugo Chávez

    O presidente venezuelano Hugo Chávez volta ao cargo dois dias depois de ser deposto e preso pelos militares do país.
  • 12mai

    Fidel Castro

    O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter chega a Cuba para uma visita de cinco dias com Fidel Castro, tornando-se o primeiro presidente dos Estados Unidos, dentro ou fora do cargo, a visitar a ilha desde a revolução de Castro em 1959.
  • 20ago

    Saddam Hussein

    Um grupo de iraquianos que se opõem ao regime de Saddam Hussein toma a embaixada iraquiana em Berlim, na Alemanha, por cinco horas antes de libertar seus reféns e se render.

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