A classe Capitão foi a designação dada a 78 fragatas da Marinha Real, construídas nos Estados Unidos, lançadas em 1942-1943 e entregues ao Reino Unido sob as disposições do acordo Lend-Lease (sob o qual os Estados Unidos da América forneceram o Reino Unido e outras nações aliadas com material entre 1941 e 1945). Eles foram retirados de duas classes da classificação de escolta de destróieres americanos (originalmente "Escolta Destruidor Britânica"): 32 do tipo GMT (Evarts) e 46 do tipo TE (Buckley). Ao chegar ao Reino Unido, os navios foram substancialmente modificados pela Marinha Real, tornando-os distintos dos navios de escolta de contratorpedeiros da Marinha dos EUA.

As fragatas da classe Capitão atuaram nos papéis de escoltas de comboios, navios de guerra antissubmarino, fragatas de controle das forças costeiras e navios-sede para os desembarques na Normandia. Durante a Segunda Guerra Mundial, essa classe participou do naufrágio de pelo menos 34 submarinos alemães e várias outras embarcações hostis; 15 das 78 fragatas da classe Captain foram afundadas ou descartadas como uma perda total construtiva.

No período pós-guerra, todas as fragatas sobreviventes da classe Capitão, exceto uma (HMS Hotham), foram devolvidas à Marinha dos EUA antes do final de 1947, a fim de reduzir o valor a pagar sob as disposições do acordo Lend-Lease; a última fragata da classe Capitão foi devolvida à custódia dos Estados Unidos em março de 1956.