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Eventos em 21 de julho na história

trama de 20 de julho
1944jul, 21

Segunda Guerra Mundial: Claus von Stauffenberg e outros conspiradores são torturados e executados em Berlim, Alemanha, pelo plano de 20 de julho para assassinar Adolf Hitler.

Claus Philipp Maria Justinian Schenk Graf von Stauffenberg (alemão: [klaʊ̯s ʃɛŋk ɡʁaːf fɔn ˈʃtaʊ̯fn̩.bɛʁk]), nascido em 15 de novembro de 1907 e falecido em 21 de julho de 1944, foi uma figura complexa e central na história da resistência alemã contra o regime nazista. Este oficial do exército alemão é mundialmente conhecido por sua audaciosa, embora fracassada, tentativa de assassinar Adolf Hitler em 20 de julho de 1944, na Toca do Lobo, o quartel-general de campo do Führer. Descendente de uma antiga e nobre família da Suábia, com uma longa tradição de serviço militar e à Coroa, Stauffenberg personificava uma vertente do conservadorismo alemão que, embora inicialmente pudesse ter tido afinidades com certos ideais nacionalistas e, lamentavelmente, com a doutrina ariana promovida pelo Partido Nazista, acabou por se opor veementemente à ditadura de Hitler à medida que a Segunda Guerra Mundial progredia e a verdadeira natureza criminosa do regime se revelava.

Sua trajetória política e moral foi marcada por uma profunda transformação. Embora inicialmente crítico da democracia e inclinado a uma visão de uma Alemanha forte e nacionalista, a escalada da guerra e, sobretudo, o caráter cada vez mais genocida e criminoso do Terceiro Reich, convenceram Stauffenberg de que Hitler estava levando a Alemanha à ruína e que sua liderança era moralmente indefensável. O conhecimento das atrocidades cometidas, a perseguição a judeus e outros grupos, e a certeza de que a guerra estava perdida, o impulsionaram a se juntar à resistência alemã dentro da Wehrmacht. Ele, ao lado de figuras como Henning von Tresckow e Hans Oster, tornou-se um dos pilares da conspiração militar que buscava derrubar Hitler e seu regime.

Ao longo de sua carreira militar, Stauffenberg participou de campanhas cruciais da Segunda Guerra Mundial, incluindo o ataque à Polônia em 1939, a invasão alemã da União Soviética em 1941, e a Campanha da Tunísia em 1943. Foi na Tunísia que sofreu ferimentos graves que o deixaram sem o olho esquerdo, sem a mão direita e com dois dedos da mão esquerda perdidos, uma experiência que reforçou sua determinação em agir contra o Führer. Seus títulos hereditários, "Graf" (conde) e "Schenk" (copeiro), refletiam sua origem aristocrática, conferindo-lhe um certo prestígio e acesso em círculos de elite, o que seria fundamental para a execução de seus planos.

A Operação Valquíria: O Plano e a Execução

O clímax desses esforços de resistência ocorreu em 20 de julho de 1944, com a trama que ficaria conhecida como Operação Valquíria. Originalmente, "Operação Valquíria" era um plano de contingência para manter a ordem interna em caso de levantes civis ou interrupções de comunicação na Alemanha. No entanto, os conspiradores a adaptaram para orquestrar um golpe de Estado após o assassinato de Hitler, assumindo o controle das forças armadas e do governo. Stauffenberg foi o responsável por plantar a bomba na sala de conferências da Toca do Lobo, perto de Rastenburg, na Prússia Oriental (atual Kętrzyn, Polônia).

Apesar de sua coragem, a sorte não esteve ao lado dos conspiradores. A bomba, colocada dentro de uma maleta e deslizada sob uma pesada mesa de carvalho, foi acidentalmente empurrada e protegida por um dos grossos pés da mesa, o que atenuou significativamente a força da explosão. Além disso, a sala de conferências, um barracão de madeira, permitiu que a energia da explosão se dissipasse mais facilmente do que se tivesse ocorrido em um bunker de concreto. Enquanto Stauffenberg, acreditando que Hitler estava morto, partia apressadamente para Berlim para coordenar o golpe, Hitler sobreviveu à explosão com ferimentos leves.

Consequências e Legado

O fracasso do assassinato e do golpe militar subsequente desencadeou uma das repressões mais brutais do regime nazista. A Gestapo, a polícia secreta, lançou uma caçada implacável aos envolvidos e a quaisquer suspeitos de deslealdade. Mais de 7.000 pessoas foram presas, e um número chocante de 4.980 delas foram executadas, muitas após julgamentos sumários ou tortura. A Operação Valquíria, o ponto culminante de anos de esforços de vários grupos da resistência alemã para derrubar o governo nazista, terminou em tragédia para seus participantes.

Os objetivos dos conspiradores, além de remover Hitler do poder, incluíam arrancar o controle político e militar da Alemanha do Partido Nazista e das SS, buscando fazer as pazes com os Aliados Ocidentais o mais rápido possível. Embora os detalhes específicos de suas propostas de paz permaneçam em grande parte desconhecidos, é provável que incluíssem exigências irrealistas para a confirmação das extensas anexações alemãs de território europeu, o que poderia ter complicado qualquer negociação imediata com os Aliados.

Pelo seu envolvimento central no movimento, Stauffenberg foi executado por um pelotão de fuzilamento em Berlim, poucas horas após o fracasso da operação, na noite de 21 de julho de 1944. Sua execução sumária, e a de outros conspiradores, marcou o fim de uma das mais significativas tentativas internas de resistência contra o regime de Hitler.

FAQs

O que foi a Operação Valquíria?
Originalmente, Operação Valquíria era um plano de contingência do exército alemão para suprimir possíveis revoltas internas e manter a ordem em caso de interrupção do governo. Os conspiradores, liderados por Claus von Stauffenberg, adaptaram este plano para ser usado em um golpe de Estado pós-assassinato de Hitler, visando assumir o controle do país e negociar a paz.
Por que Stauffenberg tentou assassinar Hitler?
Stauffenberg, embora inicialmente com tendências conservadoras e nacionalistas, tornou-se cada vez mais desiludido e horrorizado com a liderança de Hitler. Ele acreditava que Hitler estava levando a Alemanha à destruição, era responsável por atrocidades inomináveis e que a guerra estava perdida. Sua motivação principal era salvar a Alemanha do colapso e da desgraça moral, derrubando a ditadura criminosa.
O que aconteceu após o atentado de 20 de julho de 1944?
O atentado falhou, e Hitler sobreviveu com ferimentos leves. A tentativa de golpe de Estado em Berlim, baseada na premissa de que Hitler estava morto, rapidamente se desfez. Seguiu-se uma repressão brutal e generalizada pela Gestapo, com milhares de prisões e execuções de conspiradores e suspeitos, incluindo Stauffenberg, que foi fuzilado na mesma noite.
Qual era o contexto familiar de Claus von Stauffenberg?
Claus von Stauffenberg pertencia à antiga e distinta família aristocrática bávara dos Schenk Graf von Stauffenberg. Essa família tinha uma longa história de serviço militar e à corte, imbuindo-o de um senso de dever e honra. Ele cresceu em um ambiente culturalmente rico e tradicionalista.
Stauffenberg agiu sozinho?
Não, Claus von Stauffenberg foi uma figura central, mas não agiu sozinho. Ele fazia parte de uma ampla rede de resistência composta por oficiais da Wehrmacht, civis e políticos, que incluía nomes como Henning von Tresckow e Hans Oster. A Operação Valquíria foi o culminar de anos de planejamento e coordenação entre diversos grupos anti-Hitler dentro da Alemanha.

Referências

  • Claus von Stauffenberg
  • Berlim
  • trama de 20 de julho
  • Adolf Hitler

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